Desde que foi considerada como espécie exótica
invasora no Brasil, é alvo de constantes discussões a cerca das melhores
técnicas para manejo e controle, dos prejuízos por ela causados e pelo seu
potencial em transmitir importantes nematoides que podem causar doenças.
O fato é que, inicialmente, a
ideia da criação controlada era justamente comercializar a carne de Achatina fulica como um substituto ao
verdadeiro escargot – Helix aspersia
– cuja produção é mais onerosa e menos produtiva.
Porém a carne não caiu no
gosto dos consumidores e a ideia não teve êxito.
No entanto, ao contrário, há uma
linha de pesquisa que afirma que o Caramujo Africano é uma excelente fonte
alternativa de alimento para populações carentes.
Alguns dos principais
argumentos dos pesquisadores que defendem a prática são que, além de ser uma
carne com fonte nutricional significativa, o consumo poderia desviar a atenção de
animais silvestres, alternativa de alimento em algumas comunidades,
contribuindo assim para a conservação ambiental.
Oficialmente, de acordo com o
IBAMA, a criação e venda, entre outras atividades prescritas em lei, é proibida
e acarreta em multas e penalidades.
Sendo a base legal para controle de
Achatina fulica:
CDB Art. 8o; Constituição Federal
Art. 225, parágrafo 1o, inciso VII; Lei 5197/67 Art. 4o; Lei 9605/98. Art. 31,
37 e 61; Decreto 3179/99 Art. 12 e 45; Decreto 4339/02; Portaria IBAMA 93/98
Art. 31; Instrução Normativa Ibama 73/18/2005; Lei 11756/04 (para o Estado de
São Paulo).
E você, o que acha da ideia? Responda nossa enquete acima!
A
Conexão Caramujo esclarece que não indica o consumo do Caramujo Gigante
Africano sem as devidas orientações, bem como ressalta a importância de manter
as boas práticas de controle e catação nas residências com infestações. Para
maiores informações, consulte nosso material sobre Saúde – O Caramujo Africano
e Você.
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